As fusões são o futuro dos esports
Algo cada vez mais recorrente, os esports não deverão escapar a mais uma leva de fusões de organizações.
Sim, são o futuro. Defendo esta tese há algum tempo e a verdade é que a entrevista do CEO da G2, Alban Dechelotte, sustenta muito bem esta visão. Na sua visão que eu corroboro, existem demasiadas organizações para aquilo que o ecossistema consegue gerar em receita. Não existe muito mais a elaborar do que isto.
Durante o “inverno dos esports” foram várias as organizações a fechar portas. Contudo, mesmo fora da dessa crise vejamos que as vagas em franquias ou nos principais campeonatos e ligas são poucas, comparadas com o número de clubes a disputarem por vagas. A conta não bate.
Com o caminho dos esports a seguir as franquias ou parcerias estratégicas, o que será das organizações que não conseguem ter acesso a esses acordos.
Lembro-me das primeiras fusões que me lembro de ser a da Prodigy Esports e Falkol para formar a Vorax que posteriormente se juntaram à Liberty. Pelo que me lembro, o objetivo era a vaga no Circuito Brasileiro de League of Legends (CBLOL). A ideia que tiro é que as organizações separadas perceberam que sozinhas não seriam capazes de alcançar esse patamar, desta forma, juntaram forças e deu certo.
Fusões estratégicas como a da Team oNe e Los Grandes também me chamam à atenção. Juntaram a Los Grandes muito forte no campo da criação de conteúdo e Free Fire e juntaram com a Team oNe, competente em outros esports e com histórico de troféus e boas participações em alguns jogos. Formando a LOS, juntaram aquilo que ambas identificaram como lacunas e a fusão fê-las complementarem-se.
Acredito que no futuro breve, várias perceberão a ideia que o ecossistema não sustenta tanta organização e a união de forças deve ser o caminho.